O tratamento térmico em ligas de alumínio potencializa as propriedades mecânicas desse material, um dos principais utilizados no dia a dia da sociedade.
Esse metal é encontrado em diversos produtos, tais como:
O seu uso vem crescendo em todo o mundo. Conforme o Instituto Internacional do Alumínio (IAI), esse material terá uma demanda em 2030, 40% superior ao consumo atual, atingindo uma produção de 119,5 milhões de toneladas métricas ao ano.
Todo esse sucesso vem amparado pela qualidade, facilidade e possibilidade existente para o seu uso, onde o fator sustentabilidade também ganha peso, uma vez que esse material é 100% reciclável.
Neste artigo, apresentaremos detalhes sobre o processo de tratamento térmico em ligas de alumínio. Continue a leitura e saiba todos os detalhes sobre esse tema!
O tratamento térmico nada mais é do que um conjunto de processos que melhora as propriedades mecânicas e físicas dos metais, sem que ocorram alterações no produto final.
Existem alguns tipos de tratamento, dos quais apresentamos na sequência:
A solubilização ou envelhecimento se dá a partir do aquecimento uniforme do material, provocando a dissolução dos elementos da liga na solução sólida. A partir desse momento se aplica um rápido resfriamento.
Como efeito, obtém-se o endurecimento do alumínio, promovendo uma maior ductilidade e resistência mecânica.
Outro processo de tratamento térmico é a homogeneização, voltado para aplicações em tarugos onde a temperatura atinge aproximadamente 500 °C.
A finalidade dessa técnica é o de eliminar a pressão residual durante o processo de fundição, melhorando os resultados metalúrgicos.
Esse processo apresenta menos consumo de moldes e melhora a qualidade da superfície dos tarugos.
Chegamos ao recozimento, um procedimento que consiste em aquecer as peças de alumínio a uma temperatura de aproximadamente 350 °C e na sequência resfriá-la de forma gradativa.
Como resultado, ocorre a homogeneização e refinamento das estruturas internas das peças, onde se diminui a dureza e se eleva a sua ductilidade, aumentando também a sua plasticidade, o que corresponde a uma recristalização.
O endurecimento por precipitação é também conhecido como envelhecimento artificial.
Esse efeito de precipitação ocorre através do aquecimento dos materiais em temperaturas que variam entre 95 °C e 205 °C.
Essa técnica endurece a liga através de impurezas sólidas, conhecidas como precipitados, quando impede o movimento de deslocamentos na estrutura de uma rede cristalina, obtendo-se materiais mais resistentes.
Por fim, chegamos ao processo conhecido como termomecânico, quando a deformação plástica é realizada antes, depois ou intercalada com o tratamento térmico.
Nesse caso, existem grandes variações nos resultados obtidos dependendo da liga utilizada, portanto, algumas estão mais propensas do que outras ao ganho de dureza.
Esse é o caso das ligas 2024, 2124 e 2219, que são sensíveis a esse tipo de tratamento e que tem por resultado um ganho significativo de dureza.
Como se observa, o processo de tratamento térmico em ligas de alumínio são desenvolvidas para as mais diversas aplicações, adequando-os às variadas necessidades e promovendo o sucesso desse material que cada vez mais é procurado em todo o mundo.
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